quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Dias de um verão em CV Beach!



_ Então era uma vez eu, indo para CV Beach, para curtir as minhas férias e pensando em tudo que eu poderia viver ali naquela praia que me acompanhou em tantas épocas da minha vida. Mas em suma, estava indo pra lá no dia 31/12/08, para passar o Revellion com meu pai e assim aproveitei para passar um pouco das minhas férias lá, até +/- a metade do janeiro. Pois bem, estava eu lá (até o dia 14/01/09) e para poder registrar esses dias de uma maneira em que fosse possível relembra-los comecei a fazer anotações diárias sobre as coisas que aconteciam nesses meus dias em CV Beach. Anotações que acompanhadas por muitas fotos era o melhor registro possível para algo que eu nem sei bem pra que serviriam.

° Dia 31/12/08 (quarta-feira). [O Dia do Revellion]
Pegando o Bus lotado em Olinda com meu tio João, chegando em CV Beach e indo na casa da prima Mayra. Depois passeando pelas ruas, que agora estavam com calçamento, parei lá no bar do Romário e pra abrir com chave de ouro a minha chegada, acontece um tiroteio lá onde eu estava. Pessoas correndo, gritando e o cara armado atira pra não sei onde até a polícia chegar e prende-lo. E como já é de se esperar, muita gente curiosa pra saber o que tinha acontecido, etc. Enfim isso nunca tinha acontecido por ali e o porquê desse fato agora? Acho que foi o calçamento que fizeram e também porque agora lá em CV tinha uma “Lan” , talvez a evolução da praia também tenha trazido mais ladrões também.
(...) Pela tarde revendo as amizades de outros verões (Arelle, Lely e Mily) e fazendo novas amizades também (Silvinha, Fernando e Luana). Conversando bobagens, falando besteiras, rindo de qualquer coisa, relembrando coisas de outros verões e tudo isso com os pés na areia (coisa que tanto me fazia falta).
(...) À noite a expectativa para o Revellion e chegando a hora estava eu me preparando para ir a última missa do ano. Participando da missa, percebi que faltava pouco para o Revellion e que por pouco eu não passei a virada do ano lá na Igreja. Me lembrei de uma cena em The OC, onde o personagem principal (Ryan) corria contra o tempo para passar o Revellion com a amada (Marissa). Pois é, eu fiz parecido. Quando os fogos começaram, eu estava perto lá da casa do meu pai (onde passei o Revellion), aê corri as escadas até chegar onde o pessoal estava reunido. (e veio na minha cabeça o fundo a música: “Dice - Finley Quaye & William Orbit”, tocada na mesma cena em The OC) Cheguei com o sorriso no rosto, desejando feliz ano novo, dando abraços, desejando tudo de bom pra todos ali. Fiz também um momento em que todos nós demos as mãos e agradecemos a Deus tudo o que vivemos no ano de 2008 e fazendo os nossos desejos para esse novo ano de 2009. E agradeci foram tantas as coisas que eu tinha para agradecer a Deus, mas uma delas foi ter meu pai mais presente em minha vida e diante disso pedi que para esse novo ano Deus esteja sempre presente na minha vida e na vida de todas as pessoas ligadas a mim ou não e tendo a certeza que esse é o melhor desejo que eu podia pedir para esse novo ano. Depois foi a ceia, fotos e assim que o meu ano novo começou...



° Dia 01/01/09 (quinta-feira). [Começando o janeiro]
Depois da virada do ano, indo desejar feliz ano novo para as outras pessoas da minha família (Minha Mãe, Tia Fátima, Tia Lúcia, primos e primas, a família de Francys, etc). Tirando fotos com o pessoal e depois indo desejar um feliz ano novo para as pessoas conhecidas que eu encontrasse no caminho. Parando lá no bar do Romário, curtindo um sonzinho que tocava lá com o pessoal e passado um bom tempo eu já tava com sono. ¬¬ Aê tava eu e Mayra esperando o sol nascer para tirar mais fotos e depois disso fiquei com a turma do meu irmão, de bobeira. Então fiquei vendo o pessoal muito bêbado fazendo bobagens (Mariana, dançando: quem é você? Quem é você? Tome-le! Tome-le! Entre outras músicas.) até irmos todos (Eu, Neto, Mariana, Yasmim, Anne, Clider e outro cara lá que não lembro o nome) no carro de Netinho para o Bar da Balsa (Canal). Fiquei lá sem fazer muita coisa, escutando o um som, vendo o pessoal tomando banho no canal e depois fui dormir no carro do meu irmão até ele decidir ir pra casa, para eu finalmente dormir o meu primeiro sono do ano.
(...) Depois de um sono que durou das 7h da manhã até umas 15h, sou acordado por minha prima Mayra para irmos novamente para o canal de carona com uns amigos dela.
Chegando lá vejo amizades novas, antigas, todas juntas e agora aproveitando o canal com a minha turma até o final da tarde. Após a volta do canal, decidimos jogar UNO lá no bar de Romário.
(...) Á noite conversas vai e vem, fotos e aê a notícia: Vai ter “Marreta you planeta” lá em Pontas. E acabou que nós fomos (Eu, Luana, Rodrigo e João) com a mãe do Rodrigo. Chegando lá, encontrando uma boa turma lá de CV (Clarinha, Vick, Arelle, Malu, Lucianinho, Nando e acho que outras pessoas que no momento não estou lembrado). Enfim, curtimos muito aquela noite em pontas. Descobri uma nova parceira de dança (Luana), novos parceiros (Rodrigo e João) e aproveitamos o show dançando muito lá no calçadão. Voltando para casa lá pras 4:30, estava com uma boa sensação boa que aqueles dias em CV Beach e aquele começo de janeiro ali, com certeza seriam ótimos.

° Dia 02... (sexta-feira) [O dito “Apocalipse”]
Dormindo até tarde como de costume e depois da rotineira ida pro canal a tarde, decidimos fazer um lual a luz dos celulares alheios. Chamamos nossa turma (Ranna e Lilá tinham chegado também), outras turma se chegaram e estávamos todos lá curtindo aquele momento que só da pra acontecer numa noite de praia. Após o lual já morgado guardando o violão e indo para o bar de Romário, que em especial nessa noite estava bombando. Muito som, pessoas no meio da rua dançando, o pessoal cheio das bebidas e em especial a turma que eu estava me assustou um pouco. O motivo ao certo eu não sei explicar, mais aquilo tudo junto não estava me fazendo muito bem e eu não estava conseguindo me divertir da mesma forma que todas estavam se divertindo ali. Pois a dança, não era apenas dança, era uma mistura de depravação, sensualidade e promiscuidade tudo junto. Os sons que tocava assim como maioria dos que tocam nessa época, não tinham letra nenhuma, mais ele ficava ainda pior somado com um monte de gente delirando com aquelas músicas que não faziam o menor sentido. E além de muitas das coisas que estavam acontecendo ali não estarem me agradando muito, eu tinha a impressão que no outro dia tudo aquilo agradaria muita gente. E muitas das besteiras que aconteceram, no outro dia eram “justificáveis” pela quantidade de álcool ingerida. Enfim, foi a noite do dito “apocalipse” como foi denominado. E mesmo ali no meio, eu tentava me divertir do meu jeito, mas consciente de que todas aquelas coisas para mim não significavam muita coisa.



° Dia 03... (sábado) [CV ou Pontas?]
Muita gente em na CV Beach, mais o “apocalipse” da noite anterior não se repetia, pois alguns moradores das casas do centro, disseram que iriam chamar a polícia caso o som estivesse muito alto como na sexta. E a dúvida: Vamos pra Pontas ou não? CV não tava ruim, tínhamos a nossa turma, sabíamos nos divertir assim mesmo. Mas tínhamos a opção de ir com a mãe do Rodrigo para Pontas, então decidimos ir (Eu, Rodrigo, João, Piru e Lucianinho). Fomos e logo nos arrependemos. Rodrigo não ficou com minha amiga (Rayssa), movimento morgado, sem banda, só pessoas (como é sempre) e decidimos voltar o mais depressa possível para a nossa CV Beach, antes que toda a galera morgasse lá também.
(...) Voltamos, praia morgada e fomos pra casa. Depois fiquei sabendo que essa noite era a despedida de algumas pessoas da nossa turma e a lembrança de todos nós juntos foi a foto que tiramos antes de ir pra pontas. Então aproveitando a praia por todos aqueles que se vão, até quando eu poder.

° Dia 04... (domingo) [E o que fazer?]
Depois da partida de algumas pessoas da nossa turma (Luana, Lely, Silvinha, Rodrigo e João), as coisas mudam um pouco. Pois de um jeito ou de outro acho que quando estamos todos juntos, somamos sempre o que temos de melhor e os dias e as noites ali naquela praia se torna marcante com o a marca de cada um.
(...) Então, na noite mais vazia do que as anteriores. Procurávamos o que fazer por ali. Aê pegamos o violão (Eu, Michelle Sulzbach, Arroyo e Emília) e tocamos e cantamos umas bobagens e conversamos nossas liseiras. Foram as conversas com as pessoas que eu encontrava (Vanessa, a irmã e o namorado) (Clara, Ranna, Mily e cia). E no fim da noite recebo a notícia do meu Pai: “Amanhã todo mundo acordando cedo pra partir”. E isso tirou completamente as minhas esperanças de ficar lá na casa dele.



ºDia 05... (segunda) [Mudança de casa]
Acordando cedo e pegando uma carona com o meu pai, para ficar na casa de Tia Fátima. Chegando lá, dormindo até uma certa hora e depois indo para casa da Sulzbach para fazer bobagens por lá. Aê jogamos UNO (Eu, Sulzbach, Arroyo, Emília, as Agras e Amanda).
(...) Depois de almoçar, voltar pra casa da Sulzbach e cair na piscina. Fomos nós passear pela beach (Eu, Sulzbach, Arroyo e Emília) e levamos as nossas câmeras para no caminho tirar umas fotos e no caminho em direção ao canal, encontramos mais pessoas e tirando mais fotos.
(...) Numa noite de segunda-feira, em plena CV Beach, dificilmente haveria alguma coisa pra se fazer e então acabamos mais uma vez jogando UNO. (O nosso salvador de muitos momentos tediosos). E depois de fazer um lanchinho (na mãe de Thiago), estávamos lá nas ruas desertas de CV Beach, brincando de se esconder até dar o horário que determinaram para eu voltar para casa (coisa que nunca acontecia ¬¬).

° Dia 06... (terça- feira) [Um dia Legal]
Passado mais um dia em que sempre inventávamos algo pra fazer, decidimos passear à tarde lá pro lado de Pontas pela beira da praia. Levamos uns lanches, nossas câmera e fomos todos andando observando aquelas paisagens de CV e registrando uma boa parte delas. Andamos até uma parte, onde fizemos o nosso “pik nick” e depois de um monte de fotos estávamos nós voltando para o centro. E foi depois desse passeio que eu pude perceber o quanto é boa aquela praia e como poucos sabem valorizar o que ela tem para oferecer.
(...) À noite, acabamos nos dividindo. Era a despedida de Mily e ela queria fazer algo diferente nessa última noite (ir para o cemitério). Aê como alguns de nós não concordamos com a idéia, marcamos um filminho lá na casa de Michelle. Só foi eu e Lucianinho pra casa de Sulzbach, levamos o Note book dele para assistir o filme e chegando lá acabamos não assistindo filme nenhum. Comemos foi uma pipoca murcha com uma coca-cola choca, assistindo ao show de Nando Reis e depois ficamos “tentando” jogar um vôlei e ao mesmo tempo conversando sobre bobagens. Pra variar tínhamos que registrar o momento com algumas fotos. Depois de um tempo juntaram-se a nós Arroyo e Emília e foi assim que acabava mais uma noite na nossa CV Beach. E sem saber era a despedida do amigo Lucianinho, que depois de passar uns tempos com ele, descubro um bom amigo.



° Dia 07... (quarta-feira) [Dia desnorteado]
Pela manhã, depois de saber que Lucianinho ia embora da Beach, fomos jogar vôlei lá no Coqueiral (Eu, Sulzbach e um monte de pessoas que se chegaram também).
(...) À tarde, passando na casa de Clara, Arelle e Sulzbach (e ninguém estava em casa). Encontrando o pessoal (- Sulzbach) em direção ao bar da balsa. Chegando lá, jogamos frescobol, tomamos o rotineiro banho de canal, brincamos de briga-de-galo e fizemos o que estava ao nosso alcance para nos divertir. Ahhh! Na água do canal, estavam brotando umas substâncias, que achamos que era lodo, mas que mais parecia com um monte de fases levadas pela correnteza em nossa direção (muito chato isso ¬¬).
(...) À noite, estava eu saindo de casa meio desnorteado, sem saber bem o porquê. Levo comigo o “caderno” que estava fazendo as minhas anotações e acabo mostrando-o para algumas pessoas. Mas no fim da noite ao levar Sulzbach para casa, nas nossas conversas ela me falou: “A noite pode está sempre uma merda, mas mesmo assim é possível nós nos divertir”.

° Dia 08... (quinta-feira) [Noite de Luz]
Acordando pela manhã e logo conversando com a prima Gerusa sobre Deus, a existência de espíritos, luz e sobre esses assuntos (Coisa que constantemente estava acontecendo, desde que eu havia me mudado pra casa de Tia Fátima).
(...) Á tarde estava morgado para ir pro Canal mais uma vez e decidir ficar jogando UNO lá na casa de Arroyo, com ela, Emília, Sulzbach e Eu. (Antes disso dando os parabéns a Gabi Agra pelo seu niver).
(...) Chegando a noite, encontrando o pessoal, decidimos ficar na beira da praia, curtindo a luz do luar e fazendo as bobagens que viessem na cabeça. Aê tentávamos cantar alguma música batendo palmas e acabamos brincando de “concentração”. Enfim, depois de fazer essa bobagens, deixar as meninas em suas casas (Michelle, Koralyna e Rafa), conversar e terminar a noite brincando de concentração novamente. Eu fui para casa e chegando lá Gerusa estava lendo “o livro dos espíritos” e mais uma vez estávamos conversando, até ela me dizer: _ Juininho, Ei mandei Lucas (filho mais novo de Gerusa) dormir contigo no colchão e ele disse que não ia não. Aê Matheus (filho mais velho de Gerusa) falou que ele dormiria no colchão, pois você anadava com um terço e rezava antes de dormir todas as noites. E que Deus te protegia assim. Ao escutar isso, eu ri e fiquei pensando naquelas palavras. E a justificativa da minha prima, foi que um anjo tinha falado através do meu primo. Mas o que eu penso sobre isso? Bem, acho que a luz, que eu todo dia peço ao nosso Deus para me acompanhar, está cada vez mais aparente aos olhos das pessoas que estão ao meu redor. E é bom saber, que essa luz que hoje é presente em minha vida pode ser visível de alguma forma. Então vou dormir, pensando na luz que eu sinto presente em minha vida, luz essa que igual ao brilho da lua lá fora, também era possível de ser enxergada.



° Dia 09... (sexta-feira) [Dia Divertido]
Acordando e juntando a turma para aproveitar de alguma maneira aquele dia em nossa CV Beach. E aproveitamos jogando vôlei, tirando fotos , fazendo um “solzão” (Michelle tocando violão e nós contando) e tomando banho de piscina até eu voltar para casa e ver a bagagem de todo mundo pronta para ir embora da casa.
(...) A tarde, já com a malas na mão e deixando-as na casa de Ranna provisoriamente até meu pai chegar no fim da noite, vou na casa de Michelle para resolvermos o que iríamos fazer a tarde e aê ela me chamou pra ‘jogar” vôlei na casa da amiga dela (Linda). No caminho pegamos caronas atrás de um caminhão com Agras e Cia, até o destino que queríamos e ficamos rindo da idéia de estar ali “naquela carona”. Chegando no vôlei acabo ficando só olhando e conversando com as pessoas (Mariana, Yasmim, Clider, Anne, etc) até decidirmos ir embora. No caminho de volta para as nossas casas, desabafo com Michelle sobre todas esses dias que estávamos vivendo e o como era bom aquele tempo. Comparamos a nossa CV Beach com outras praias e concluímos que não trocaríamos ela por qualquer uma não. Pois mesmo com todos os defeitos eu ainda conseguia enxergar ótimos motivos para não me arrepender de estar ali. E maiores são as coisas que fazem com que a conhecida “monotonia” da beach seja apenas um detalhe para nós.
(...) Era noite. Pessoas conhecidos de volta a nossa CV Beach (Rodrigo, João, Camila Agra e Vinícios) e fico feliz por ter ainda mais motivos de estar ali. Amigos reunidos, papos diversos, coisas para fazer e são essas as coisas que fazem com que esses dias de um janeiro em CV beach, sejam marcantes... Começamos a beber um pouco (no bar da mulher chata, perto do bar do Romário) e depois fomos todos mais uma vez para beira da praia curtir a lua que estava ainda mais brilhante naquela noite. Ali nos divertíamos de diversas maneiras, bebíamos, conversávamos, riamos, cantávamos, brincávamos, alguns se beijavam e entre tantas coisas que eram possíveis ser feitas estávamos vivendo esse momento todos juntos... Depois fomos para o bar de Romário, onde sempre estava bombando de gente. Nessa noite eu estava participando da “diversão”, mais consciente dos meus limites e me divertindo ao meu modo. Em suma eu estava simplesmente estava vivendo aquele momento e dessa vez eu tentava não me assustar mais com o “apocalipse2”. Pois de uma maneira ou de outra, muitos são os “Apocalipses” que passam nas nossas vidas e diante deles temos que estar sempre preparados para eles.

º Dia 10... (sábado) [Solzal, Bica e Pontas]
Como já virou rotina, passando logo na casa de Michelle, mas antes disso passei lá na casa de Rodrigo e chamei as Agras para irmos todos nós para lá. Então foi o Solzal (a mesma coisa que um lual, sendo que a luz do dia), jogamos UNO também e comemos churrasco. Mas passada a manhã que foi uma das melhores nesses dias em CV Beach, percebendo a ausência de algumas pessoas (O pessoal da casa de Ranna, Clara e Lely), que só não foram porque não quiseram acordar cedo ¬¬.
(...) Pela tarde o combinado era andar sem para algum lugar de CV Beach e quando chegou a hora acabamos sem um destino certo para ir. Mas mesmo sem saber para onde ir, só a caminhada pelas ruas da praia já foram legais, pois até parecia uma animada passeata. Decidimos então ir para a Bica, lá pela parte de dentro de CV Beach, e chegando lá tiramos umas fotos do local e depois fizemos o mesmo no cemitério. Depois dessa “caminha meio ecológica”, voltamos pelo centro (tirando foto em Romário) e fomos todos em direção ao Canoé, acabando mais uma vez tomando banho lá no Canal. E até o final da tarde ficamos lá, jogando vôlei na areia, sendo arrastadas pela forte correnteza, registrando o momento e enfim voltamos para casa já anoitecendo.
(...) À noite antes de tudo fui pra missa, da mesma forma que eu fui no domingo anterior. Depois de participar da missa, fui atrás do pessoal pra avisar que meu pai iria pra Pontas e eu poderia levar algumas pessoas comigo e aê fomos nós (Eu, Sulzbach, Arroyo, Rodrigo, João e Vinicius). Chegando lá, revendo amizades que há um tempo eu não via, (Thalita, Guilherme, Carioka, Hugo e Rebeka Santos) dançando pra variar e curtindo Pontas até a hora de voltar, que rapidinho se passou. Então a hora chegou e estávamos lá vendo mais uma vez o brilho da lua clarear toda a estrada. E eu pensando nas pessoas que eu tinha revisto lá em pontas e percebendo que as coisas estavam tão “normais” e isso entre nós não era “normal”. Foi a prova de como as coisas inevitavelmente mudam e sinceramente nem sei bem ao certo como reagir com tal situação. Mas em suma, voltando pra nossa CV Beach e fim de noite para nós.



° Dia 11... (domingo) [O lual]
Passada a manhã rotineira que estava na casa de Sulzbach, decidimos planejar algo diferente para essa noite em CV Beach. Iríamos fazer um lual, mais organizado do que os anteriores que fizemos. E como era bom planejar essas coisas, me lembrava outros tempos em que eu vivia organizando essas paradas de festas. Pois então, ao trabalho...
Colocando tudo no papel, sobre o que iríamos todos fazer e o que era preciso. Acabamos nos dividindo em dois grupos, para melhor nos organizarmos. Enfim, depois de juntarmos o dinheiro, ficou eu Sulzbach e Camila em casa fazendo as bebidas e o resto da galera foi “catar lenha” para a fogueira em algum lugar de CV.
(...) Chegada a hora do Lual, que era pra começar às 19:30 e foi começar as 21h, fomos todos para a beira da praia levando todas as bebidas, o violão e as pastas com a letras das músicas e câmera “power” de Michelle para registrar mais aquele momento. Dessa já tínhamos separados todas as músicas que iriam ser cantadas e a única coisa que não rolou foi a fogueira, que a galera achou que não seria necessário e acabou sendo devido a fraca luz que a lua cheia daquele dia estava emitindo... E eu pensando que aquela noite seria a minha despedida, estava eu lá aproveitando aquela noite como se fosse realmente a última. Cantando de uma maneira totalmente espontânea e fazia com que eu me divertisse com mais esse dom que de uma maneira ou de outra está presente na minha vida (a música)... Após o lual já morgado, voltamos para rua e ficamos lá aproveitando o resto da noite. Então eis que ocorre um lance “estranho” naquela noite. Rolou um clima tenso entre eu e minha amiga Sulzbach e explicar ao certo como foi que aconteceu aquilo tudo eu nem sei bem como dizer. Só sei que foi por causa das fotos que estavam da câmera dela e eu estava querendo muito descarregá-las naquela noite e acabou que Michelle foi embora com a máquina e foi +/- o que aconteceu. Resumindo... Toda aquela situação tensa, me deixou meio morgado durante algum tempo e foi assim que eu foi me deitar e conseqüentemente foi daquele mesmo jeito que eu acordei no dia seguinte.

º Dia 12... (segunda) [Algo diferente]
Foi fato que o clima estava outro e eu ainda pensava muito no episódio da noite anterior com Sulzbach. Nossa primeira discussão e ficamos completamente sem saber qual a reação tomar um com o outro. Mas logo as coisas começavam a se resolver, nós nos vimos pela manhã e marcamos pra fazer alguma coisa pela tarde (ir para o bar da balsa como de costume).
(...) À tarde indo pra local combinado com a turma. O mar estava muito cheio e decidimos ficar conversando ao invés de tomar banho e depois fomos pro vôlei na casa da amiga de Michelle. Aê ficamos lá falando sobre a nossa morgadez e observando a galera jogar. No final da tarde estávamos voltando para casa e eu decidi desabafar com Michelle sobre o que tinha acontecido e assim pedi uma trégua para não desgastar a nossa amizade. Pois percebi que as coisas na beach não era a mesma coisa sem a minha amiga para fazer as nossas rotineiras bobagens (rir, tirar muitas fotos, desabafar, etc...) E paz! :D
(...) À noite depois de jogar UNO mais uma vez, entramos para casa e fomos dormir. Mas agora eu estava numa casa diferente, pois foi acolhido na casa de Leli e assim pude ficar em CV beach por mais um tempinho. E dormir... Depois da minha diária conversa com o pai lá de cima! ^^



° Dia 13... (terça) [Guardando as recordações]
Novo dia, nova casa e novos hábitos. Sentindo-me muito bem acolhido na casa de Leli e depois do café da manhã fomos tentar fazer alguma coisa diferente. Mas o sol escaldante da manhã, não deixou agente fazer muita coisa e a maioria de nós ficamos jogando UNO mesmo.
(...) Pela tarde ficamos de assistir algum filme na casa de Ranna e eu acabei não indo, pois foi tentar gravar no DVD todas as fotos que tiramos nesses dias de verão. E consegui... Recordações guardadas e vendo as fotos lembrando de cada momento vivido.
(...) Eis que a noite chega e logo descubro que seria a minha última noite desse janeiro em CV Beach. Consegui uma carona com a família de Michelle para voltar para Recife no dia seguinte, então era a minha despedida. Não teve fogos, festas e nem nada demais, mas eu me despedia da maneira que me era possível naquela terça-feira. Abraços para os amigos, dando Tchau para tudo aquilo que eu não iria mais poder vê durante algum tempo. Guardando todas as recordações que foram vividas ali naquela humilde praia. Lembrando dos momentos que se tornaram inesquecíveis e que com certeza tornaram esses meus dias em CV Beach um dos melhores vividos em todos os verões. Únicos, marcantes, especiais e entre outras boas denominações eu posso dar para esses dias em CV Beach. Mas no final observei que para que tudo isso fosse possível, simplesmente vivi esses dias o mais intensamente possível e aproveitando tudo o que Deus me permitia viver. E chegando o fim, dos dias na minha CV!...

° Dia 14... (quarta) [O último dia]
Malas prontas e eis que é chegada a hora da partida. No caminho até a casa de Michelle foi observando cada canta que costumávamos andar e já sentindo saudades de tudo...
Pés na estrada e rumo a minha comum rotina que me esperava. Mas depois de ter vivido esses dias, vai ser bom olhar para trás e ter a certeza que nada daquilo foi vivido por um simples acaso. Pois todos os momentos que vivemos são os reflexos de como queremos realmente vive-los, independente de qualquer coisa... Meus dias de Verão? Felizes... Pois é assim que eu vivo minha vida, buscando valorizar de todas as maneiras possíveis cada coisa que Deus coloca nos meus caminhos...