segunda-feira, 25 de maio de 2009

Monologando




Eu. Quem sou? Para onde vou? Para que estou?

Pensando um pouco sobre o "eu" que existe mais profundamente no meu ser, fiquei buscando respostas sobre as diversas perguntas, que insistem em me perturbar dia e noite. Dizem que é coisa da idade, momento de transição de fases, aonde seria normal uma pessoa viver nesses constantes questionamentos sobre tudo que está ao seu redor. E o conselho foi dado: "_ Procure a resposta em você mesmo, pois só assim você irá ter a base necessária para superar essa fase de perguntas, questionamentos, e dúvidas pela qual você está passando" E, então, eu monologando aqui estou.

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° Quem sou?
Gilson. Um Bandeira. Filho de uma Leide. Pré-universitário. Quase adulto. Futuro profissional das artes. Inconstante. Mais um sonhador. Realizador dos meus objetivos. Crente em um Ser que muitos não crêem. Cristão. Humano. E entre diversos outros adjetivos que facilmente podem ser relacionados a mim neste momento, busco talvez o que está escondido no mais profundo do meu inconsciente.
Lembro de vários Eu´s presente na minha memória e analisando um pouco de cada um deles chego a conclusão de que cada um deles contribui para o meu Eu presente.

Era uma vez o Eu Baby feliz, criança manhosa, pré-adolescente metido a roqueiro, adolescente pop, em crise, revoltado, incompreendido, carente, etc. Lembro um pouco de cada um desses Eu´s que vivi até aqui e conseqüentemente das diversas histórias que poderiam ser contadas sobre cada um deles. Mas chegando ao finalmente, que é o Eu de hoje, me orgulho de ter chegado até aqui como estou e independente de qualquer coisa ter o prazer de olhar para trás e valorizar cada momento vivido. Pois assim tenho a certeza, que se eu não tivesse passado pelos altos e baixos, lágrimas e sorrisos, alegrias e tristezas, presente em cada um dos momentos o meu eu presente não teria motivos para escrever sobre essa monologa história.

E afinal, quem eu sou?
A junção do passado, a vivência do presente e a esperança do futuro.
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°° Para onde vou?
Constantemente é essa a pergunta que mais insistentemente bate nas portas dos meus pensamentos sobre a minha vida. De uma maneira direta ou não, sou obrigado a responder a essa tal pergunta e assim a resposta nem sempre é satisfatória o que realmente o meu Eu diz lá no fundo.

Desde uma simples situação cotidiana, até o mais complexo pensamento sobre o meu futuro, a perguntinha sempre está lá todos os dias da mais baixa até a mais intensa forma. Como por exemplo: Diversos são os lugares que quando eu me acordo posso determinar quais eu irei ao longo do meu dia, seja o pré-vestibular, ficar em casa, ir para a academia, casa da minha tia, reuniões do grupo jovem, igreja e entre outros. Diante todas essas opções de lugares, às vezes não é possível ir para todos e a única solução é escolher para onde eu quero ir. E então não posso ter o controle de qual o lugar que vai fazer com que o meu dia termine mais feliz, mais inevitavelmente a escolha tem que ser feita, pois o dia não espera e simplesmente passa sem saber qual é a minha decisão. No fim da noite, quando já vivi tudo o que tinha para viver naquele dia, chego à conclusão que teria sido melhor escolher ter ido para outros lugares ao invés do que eu tinha ido e assim eu vou dormir pensando sobre as próximas escolhas que terei de fazer para o próximo dia. Mas também há dias em que quando acordamos, nem queremos saber de tais escolhas e a mais conveniente solução é simplesmente não escolher, deixar o dia passar e não se preocupar muito com o final do noite e infelizmente acabo não indo é para lugar nenhum.

Imagino, então, outro exemplo relacionado com as escolhas que temos em nossas vidas. Como: Qual caminho seguir? E diante essa subjetiva e abrangente pergunta, a resposta nem sempre é fácil de ser respondida. E quando penso no "caminho", geralmente vem na minha mente a faculdade que devo escolher, os melhores planos que devo fazer, os objetivos que eu quero concretizar e de uma maneira geral penso nos passos que inevitavelmente eu tenho que dar na minha vida.

Hoje, refletindo um pouco sobre o caminho que eu quero seguir para chegar a algum lugar, percebo que o muito mais fácil é esquecer as perguntas e fugir de todas elas ao invés de buscar as respostas que podem nos ajudar a dar os passos que são necessários para chegar a algum lugar. Antes de tudo, então, perguntu-me sempre para onde “eu quero ir” e assim entre diversas respostas com certeza se torna mais fácil achar a melhor opção para evoluir a cada passo que eu der rumo ao meu destino. Sobre os diversos e contrastantes momentos, que inevitavelmente fazem parte da nossa caminhada, tenho certeza que todos eles não acontecem por um simples acaso, mas sim tem um papel fundamental para fortalecer os passos que daremos na nossa caminhada e para nos guiar rumo a um caminho que melhor nos realizará.

Posso apenas afirmar que eu já sei para onde quero ir e tenho certeza que isso fará muito diferença na minha história. Mesmo que depois o lugar que eu estiver não seja do jeito que imaginei, terei a consciência e firmeza para dizer que ao menos eu não parei ao longo da minha caminhada. E assim não irei para onde as circunstâncias e imposições da vida me levarem, mais sim caminharei seguindo os meus sonhos e seguindo a luz que na minha vida nunca se apagará.

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ººº Para que estou?

Imagino que muitos dos grandes filosóficos e pensadores já se depararam com essa pergunta um dia em suas vidas e eu assim como eles também senti a necessidade de me questionar, afinal, para onde é que estou indo? Para que será que vim ao mundo? Para que estou vivendo? Qual o sentido da minha existência aqui na terra? E é diante todas essas perguntas filosóficas que a minha “monologia” ganha um real sentido para ser escrita.

Acredito, então, que não apenas eu, mais todos os seres humano não estão no mundo apenas por um simples acaso. Não falo isso para reforçar mais uma frase super “clichê”, mais sim porque me nego a pensar mediocremente a respeito da nossa existência diante o mundo que todos nós somos seres ativos de alguma forma dentro dele.

Sim sou apenas um ser humano, entre tantos bilhões espalhados nesse mundão de Deus, mais não é por causa da diversidade de irmãos existentes sobre a face da terra que a minha presença nela é menos importante para eu fazer o meu importante papel na missão que de alguma forma é destinada unicamente a mim. Mas sinto, infelizmente, são poucas as pessoas sabem o como a sua existência é importante aqui no mundo em que vivemos. O reflexo dessa própria subestimação em massa que a humanidade aprendeu a cultivar através do tempo, é modo do que a maioria age, pensa e se comporta de uma maneira geral com todas as coisas ao seu redor.

Se todos nós pensássemos que somos apenas insignificante seres em meio ao grande mundo, talvez não estivéssemos em pleno século XXI, em meio a tantos avanços filosóficos, científicos, culturais e filosóficos que estamos atualmente. O que seria do próprio mundo, se não existisse seres que procurassem pensar e agir para fazer parte dele através do que era possível? Não teríamos os diversos personagens que fazem parte da história da humanidade como exemplo para nos inspirarmos e fazer parte das nossos vidas.

Creio que todos nós somos importantes de alguma forma no mundo, não precisamos ser Santos, gênios, grandes cientistas, artistas globais ou um ganhador de prêmio Nobel para ter a nossa importância diante o nosso meio. Mas tenho a absoluta certeza que se todos nós percebêssemos o quanto somos importantes seres no mundo em que vivemos e fizéssemos sempre o nosso melhor diante a nossa limitada existência, essa atitude seria o suficiente para que todos nós assumíssemos o papel de verdadeiros autores de uma bela história, onde deixaríamos de ser seres passivos a mercê das mãos de poucos e seriamos protagonistas de um verdadeiro final feliz, pela qual saberíamos quem foram os autores de todos os bons feitos da nossa história: OS EU´S existentes em cada um de nós.

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